A família Duarte, que
era constituída pelo pai Pedro de 36 anos, a mãe Lucia de 32 anos, a filha
Alice de 14 anos, o filho Gustavo de 7 anos e a prima Vick de 17 anos, estava
ansiosa pelo passeio de feriado de carnaval, eles estavam indo para o Rio de Janeiro
para ficar com o resto da família.
Ainda era horário de
verão e eles saíram 05h 37min da madrugada, a estrada, estava escorregadia,
ainda estava escuro e chovia muito. Um caminhão de mudança perdeu o controle e
veio na contra-mão e bateu no carro da família Duarte. O carro capotou
atravessando a estrada e caindo em um matagal e lançou para fora do carro Vick ,que
era a única que não estava de cinto. Pedro que estava dirigindo ficou com
ferimentos leves, Lúcia, que estava no banco da frente, quebrou o braço e teve
amnésia do acidente, Alice quebrou a bacia, Gustavo também ficou com ferimentos
leves e Vick, que foi para fora do carro, quebrou o nariz e teve três paradas cardíacas.
Meia hora mais tarde
Gustavo, o filho mais novo, ainda gritava em meio às ferragens e o seu pai
conseguiu sair do carro e ir para estrada pedir ajuda. Uma mulher parou o carro
e ligou para o corpo de bombeiros e para a ambulância. Quando o corpo de
bombeiros chegou junto da ambulância começaram a tentar abrir as ferragens e
conseguiram retirar Gustavo, depois retiraram Alice e Lucia. Metros longe do
carro acharam Vick que na terceira parada cardíaca não resistiu e quando a
acharam já estava morta.
Logo todos foram levados
para o hospital e estavam fora de perigo. Quando saíram fizeram o enterro de
Vick, e Pedro sentindo-se culpado pelo acidente e a morte de Vick e ficou com
trauma de dirigir, mas com o passar dos anos eles esqueceram tudo e ficou tudo
como era antes.
O homem que estava
dirigindo o caminhão que provocou o acidente, quebrou o pé e está fora de
perigo também.
Mariangela Duarte Cunha